Com apoio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), o Centro Universitário Santa Cruz em parceria com a Ligga Telecom irá instalar a primeira rede 5G privada em uma universidade. O projeto tem como objetivo transformar o desenvolvimento tecnológico acadêmico e a indústria de telecomunicações, além de mobilizar ecossistemas de inovação do Paraná.
A ideia é que com a rede privada, os mais de 18 mil alunos da universidade possam explorar e testar produtos e projetos tecnológicos com mais estabilidade, menor consumo de energia, maior confiabilidade e velocidade de conexão até 100 vezes mais rápida em relação a uma rede banda larga comum.
No momento, a rede está em fase de testes internos dentro da universidade. A previsão é que o lançamento seja realizado no final de fevereiro, no campus da UniSantaCruz.
Segundo o diretor de inovação, modernização e transformação digital da SEI, Iran Taques Sobrinho, a iniciativa tem potencial para impulsionar o desenvolvimento tecnológico no Estado. “A implementação da rede de 5G dentro do campus da UniSantaCruz é um grande passo rumo à inovação, sendo um referencial para a experimentação e criação de novas aplicações tecnológicas de forma facilitada para alunos e professores”.
“Esse projeto pioneiro vai ser muito útil para que startups e pesquisadores consigam trabalhar em cima de diversas pesquisas e testes com dispositivos de IoT e tecnologias imersivas, que dependem da conexão 5G para que tenham a efetividade”, comenta o coordenador de desburocratização de serviços públicos e fomento à transformação digital da SEI, Thiago Marcelino.
Para o pró-reitor e diretor de tecnologia da UniSantaCruz, Marcos Venicios Ganz, a instalação da rede 5G privada é muito importante para a expansão e aprimoramento do ensino e de projetos dentro da universidade. “Queremos trazer algo diferente para a instituição, porque nós queremos ser uma faculdade de tecnologia. Como uma instituição de ensino, é muito importante pensarmos em agregar tecnologia de ponta para os nossos alunos para que eles possam aprender isso e levar para o mercado de trabalho”.